O futuro Museu Arqueológico Histórico do Oeste Paulista (Mahop) será construído em Presidente Epitácio na Fazenda Lagoa São Paulo 2, graças ao investimento do governo municipal, na gestão da prefeita Cássia Regina Zaffani Furlan. A obra e o acervo de mais de 11 mil peças foram destaque no jornal O Estado de São Paulo.
"Quando os arqueólogos fizeram as primeiras escavações na área que seria inundada pela atual usina hidrelétrica Sérgio Motta, em Rosana, no Oeste Paulista, na década de 1980, tiveram uma surpresa. Em meio aos pastos, foram achados sítios arqueológicos com material indígena produzido há 7 mil anos. Com a ampliação dos bairros, foram localizados 100 sítios e resgatadas 11 mil peças que agora irão compor o acervo do futuro Mahop em Presidente Epitácio", conta a reportagem do Estadão.
O projeto de salvamento arqueológico faz parte obrigatória do licenciamento ambiental da obra. Em novembro, a prefeitura de Epitácio, que vai entrar com R$2,29 milhões para a obra, assinou contrato com a Caixa Econômica Federal, que vai repassar outros R$9,4 milhões - a verba estadual é de compensação ambiental pela represa.
O museu será vinculado à Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Universidade Estadual Paulista (Unesp). As peças, como urnas funerárias indígenas, foram mantidas no local da escavação, o que permitirá ter um acervo a céu aberto, nos locais das escavações.
"Como o museu se situa em um sitio arqueológico de 600 metros de comprimento por 200 de largura, os visitantes terão a experiência de conhecer escavações reais e observar as peças no local onde foram encontradas", salienta o jornal Estado de S. Paulo.
A matéria na íntegra pode ser conferida no link:
https://www.estadao.com.br/sao-paulo/novo-museu-reunira-achados-arqueologicos-de-area-alagada-para-hidreletrica-em-sp-saiba-como-sera/