O GVE (Grupos de Vigilância Epidemiológica) de Presidente Epitácio promoveu nesta quarta-feira, (15), uma palestra sobre a leishmaniose visceral humana para profissionais de saúde da região. O encontro foi sediado na Estância Turística de Presidente Epitácio e contou com o apoio da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde. A palestrante, Silvia Silva de Oliveira Altieri, abordou a situação epidemiológica, aspectos clínicos e protocolo de tratamento.
A leishmaniose visceral humana é causada pelo protozoário Leishmania infantum, os principais sintomas são febre, emagrecimento, fraqueza, anemia e aumento do baço. O vetor da doença, o mosquito-palha, pode ser encontrado em locais com acúmulo de resíduos orgânicos.
“O Brasil é um dos países com maior concentração de casos, e são Paulo ocupa a quinta posição entre os estados com maior incidência de leishmaniose visceral, sendo as regiões de Presidente Venceslau e Araçatuba as que mais concentram confirmações da doença”, disse a médica e palestrante Silvia Altieri.
A palestra incluiu as temáticas: “Situação epidemiológica da leishmaniose visceral”; “Aspectos clínicos e vigilância epidemiológica” e “Protocolo de Tratamento e critérios de cura”. Para complementar, a enfermeira da Vigilância epidemiológica de Presidente Epitácio, Sarah Gomes da Cruz Cano apresentou casos clínicos, a diretora do GVE XXII Presidente Venceslau, Eliz Márcia da Silva Vruck, abordou o assunto Ficha de notificação e a representante do Centro de Laboratório Regional de Presidente Prudente, Lourdes Aparecida Zampieri D’ Andrea contribuiu com o tema Diagnóstico Laboral.
O objetivo da palestra é tornar os profissionais ainda mais preparados para um diagnóstico rápido e para o início do tratamento. “ A demora no diagnóstico ainda é um fator determinante para a incidência de óbitos”, revelou Silvia. O encontro foi uma oportunidade para os profissionais conversarem sobre casos, características ambientais que favorecem a ocorrência e mecanismos de combater o vetor, entre outras situações preventivas ou de aperfeiçoamento no atendimento primário.