A Secretaria de Saúde, através do Covepe (Controle de Vetores de Presidente Epitácio) e CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), promoveu na quarta-feira, (26), no auditório da Secretaria de Educação, uma Sala de Situação para discutir o monitoramento de arboviroses urbanas e zoonoses, além de planejar estratégias de enfrentamento de maneira integrada aos demais eixos da Prefeitura Municipal da Estância Turística de Presidente Epitácio, buscando minimizar o impacto de ocorrências na saúde da população.
O propósito da Sala de Situação é apresentar ações desenvolvidas e os resultados obtidos, e ainda aprimorar a capacidade de resposta frente a ocorrências das doenças, especialmente as transmitidas por vetores como Aedes aegypti e Mosquito-palha. “Parabenizo o trabalho realizado pelas equipes do Covepe e do CCZ, que atuam diretamente no combate aos criadouros de vetores e no controle da transmissão, porém a colaboração de outros setores da administração pública é fundamental para fortalecer as estratégias prevenção”, disse o Diretor do Departamento de Vigilância em Saúde, Almir Vitor de Gois.
Para combater os vetores, a população possui função fundamental, visto que os principais focos estão em residências, quintais e terrenos particulares. Diante disso, o objetivo da sala de situação é consolidar mecanismos de conscientização popular em diversas frentes, desde a educação ambiental, comunicação, atendimento primário, articulação com os setores de limpeza, educação, assistência social e meio ambiente. “O município enfrenta problemas crônicos como o descarte irregular de resíduos, e ainda problemas de saúde pública como acumuladores e grandes geradores de lixo, portanto as ações colaborativas entre secretarias visam a melhora de atividades para vigilância e controle”, disse o encarregado de Serviços do Covepe, Sandro Carlos Talavera.
O secretário municipal de economia, planejamento, meio ambiente e habitação, Antonio Domingos Dal Más, participou da reunião e enfatizou a importância de mobilizar diversas frentes do município em prol da saúde. “As ações demandam recursos humanos, insumos, equipamentos e apoio técnico e logístico para articularmos as orientações e a intensificação da mobilização em benefício da saúde da população”, comentou.
Ao longo do ano, o Covepe desenvolveu ações diárias e ainda mobilizações pontuais, como mutirões, o que refletiu em uma queda do Índice de Breteau, um indicador que mede a infestação de larvas do mosquito Aedes aegypti (transmissor da dengue, zika e chikungunya) em uma área urbana, ou seja as medidas resultaram em um controle dos casos, em meio a situações de crise em cidades da região.
“Atualmente coletamos pneus em borracharias, lojas e domicílios para uma empresa autorizada a realizar a destinação final ambientalmente adequada de qualquer tipo de resíduos de borracha e pneus inservíveis. Porém, com o apoio das secretarias podemos intensificar esse trabalho e cobrir outras demandas para eliminar criadouros de vetores”, apontou Fabiana Toman da Silva, IEC (Instrução, Educação e Comunicação) do Covepe.
Para finalizar a reunião, a equipe do CCZ apontou as ações de controle e enfrentamento da Leishmaniose, com o objetivo de alinhar estratégias e fortalecer as ações de combate da doença que representa um desafio para a saúde pública, entre as atividades estão o teste de animais e o encoleiramento. Portanto, as medidas do poder público representam um passo fundamental, porém a participação da comunidade é fundamental para a garantia contínua da saúde pública.
