O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Campus Presidente Epitácio (IFSP) realizou na quarta-feira, (15), a abertura da 22ª SNCT (Semana Nacional de Ciência e Tecnologia) 2025 com o tema “Planeta Água: a cultura oceânica para enfrentar as mudanças climáticas no meu território” e também da 13ª edição da MCCT (Mostra Científica, Cultural e Tecnológica).
Os eventos contam com financiamento do CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), por meio da chamada CNPQ nº37/2024, edital de Feira de Ciências e Mostras Científicas. E tem o objetivo de aproximar a ciência e tecnologia da população, promovendo eventos que congreguem instituições a fim de realizar atividades de divulgação científica em todo o país.
A abertura contou com a presença do vice-prefeito e secretário municipal de educação e esportes, Raphael Vilela. “O IFSP possui um papel fundamental para a sociedade, assim como as demais instituições de ensino superior, pois estimula e motiva a população a discutir as implicações sociais da ciência, chamando a atenção para debates, como a preservação dos recursos hídricos, que para nós, como moradores de uma cidade banhada pelo Rio Paraná, são fundamentais e necessárias”, declarou o vice-prefeito.
Entre as autoridades educacionais presentes no evento estavam a representante do diretor geral do Campus Presidente Epitácio, Eliane Chuba Machado Rolniche, diretora adjunta educacional em exercício; a professora Lucimar Manzoli de Albuquerque Lima, representando a Diretoria de Ensino da região de Santo Anastácio e a presidente da Comissão Organizadora da SNTC local, a coordenadora de pesquisa e inovação do IFSP-Presidente Epitácio, Tamara de Lima.
O engenheiro ambiental da prefeitura de Presidente Epitácio, Bruno Magro, apresentou uma palestra aos docentes e discentes da instituição com o tema “Crise climática, restauração de ecossistemas e biomas regionais”. No qual foram analisadas as alterações no meio causadas pelas atividades humanas, com enfoque na região do Pontal do Paranapanema, demonstrando as mudanças geradas pela ocupação exploratória, especialmente entre as décadas de 1940 e 1970.
“A história da nossa região é marcada pelo desmatamento e pelo genocídio de povos indígenas, porém, medidas adotadas hoje podem restaurar, ao menos em parte, o que foi degradado, pois o meio ambiente não são apenas as florestas, águas e animais, mas todos nós”, disse o engenheiro ambiental.
Para completar, a BMAZ Combo abrilhantou a abertura do evento com apresentações musicais, sob o comando do mestre Odair.









